Miguel Cordeiro foi eleito presidente da direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vagos, na sexta-feira passada.

A sufrágio foi apresentada lista única liderada por Miguel Cordeiro, Secretário-geral do NEVA – Núcleo Empresarial de Vagos, e que conta ainda com Bruno Cordeiro, na qualidade de vice-presidente, Elisabete Pequeno como tesoureira, Rosa Domingues a assumir o cargo de secretária e Silvino Inácio o de vogal.

Miguel Cordeiro revelou que o convite foi lançado pelo atual presidente da Assembleia-Geral e ex-presidente da direção, Nuno Moura.

“A expectativa, basicamente, é continuar o trabalho que a associação tem e, de alguma maneira, reforçar, também, aquele que tem sido o apoio dado à população com veículos, com recursos humanos e garantir e assegurar melhores condições de trabalho aos nossos bombeiros”, adiantou Miguel Cordeiro à Vagos FM.

Miguel Cordeiro foi eleito com 48 votos a favor de um universo de 50 associados que participaram neste ato eleitoral. Foram registados, ainda, dois votos em branco.

O mandato de Miguel Cordeiro será “curtinho”, como o próprio frisou, já que se tratou de uma eleição extraordinária obrigando a que a direção, no final do ano, volte a agendar novo ato eleitoral cumprindo, assim, os estatutos.

Investimento

O novo presidente da direção dos Bombeiros de Vagos considera que “o caminho tem que ver com criar condições para uma maior e melhor sustentabilidade da instituição. Os bombeiros têm algum património, há necessidade de olhar para esse património, de ver como conseguimos meter o património a ser mais rentável, ver no atual contexto se as atuais condições que temos ainda corresponde às necessidades”, frisou.

Miguel Cordeiro explicou a sua visão: “os bombeiros fazem algum investimento e depois esperar desse investimento feito algum retorno”.

Nova viatura

Na quinta-feira passada, a Associação Humanitária dos Bombeiros de Vagos recebeu a aprovação para aquisição de uma nova viatura de combate a incêndios florestais, um investimento na ordem dos 300 mil euros.

Miguel Cordeiro explicou que “a candidatura não está aprovada a 100% porque há uma parte da verba não pública que tem que ser introduzida”, o que obrigará a direção “a gerir o montante que nos falta”.